domingo, 29 de julho de 2007

Maestro evangélico na OSB

Maestro Roberto Minczuk
capa da Vejinha - Rio

Linha jornalística da Editora Abril

"Talentoso e exigente ao extremo, o maestro Roberto Minczuk trouxe a Orquestra Sinfônica Brasileira de volta ao topo – e ganhou dos músicos o apelido de "Bernardinho", o difícil e vitorioso técnico da seleção de vôlei. Missão é a melhor palavra para definir como o maestro encara seu trabalho na OSB. Evangélico, Minczuk colore com tintas messiânicas sua trajetória. Costuma dizer que Deus sabe o que faz.

(...)Religioso, lê a Bíblia diariamente, inclusive antes de pisar no palco. O livro sagrado está sempre em seu camarim, e a leitura, em silêncio, é um ritual. Sabe salmos de cor. Entre os preferidos, o de número 19: "Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos", recita. Quando está na cidade, freqüenta a pentecostal Igreja da Nova Vida, no Recreio dos Bandeirantes. "Vou aos dois cultos de domingo", diz ele.

Faz-se sempre acompanhar da mulher, Valéria, com quem vive há dezesseis anos, e dos quatro filhos, com idades entre 3 e 14 anos. Não abre mão da presença das crianças na igreja nem nas aulas de música. "Não impingi o estudo a nenhum deles. Eles quiseram. Agora, não permito que desistam", explica.
Tudo indica que o maestro repete, em sua casa, o modelo que conheceu na infância. Quinto dos oito filhos do sargento reformado da Polícia Militar José Minczuk, descendente de russos, ele aprendeu a tocar trompa aos 6 anos, antes mesmo de ter pulmões para isso.

Por determinação do pai, todos os irmãos se iniciaram musicalmente, mas só Arcádio (primeiro-oboísta da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, a Osesp), Eduardo (trompista) e Cristiane (cantora lírica) seguiram na profissão. Os Minczuk tocavam na orquestra criada por José no templo da Assembléia de Deus que freqüentavam.

Aos 14 anos, estreou com a Orquestra Sinfônica Brasileira, então uma potência, e no ano seguinte ganhou uma bolsa de estudos na americana Juilliard School. Nessa época começou a reger, na igreja que freqüentava em Nova Jersey. O passo seguinte foi a Gewandhaus, orquestra do lendário maestro alemão Kurt Masur.

Caiu nas graças do regente e de sua mulher, Tomoko Sakurai. O fato de ser brasileiro deve ter ajudado. Masur e Tomoko se conheceram na Orquestra Sinfônica Brasileira, na qual ela tocava viola, em 1974. O casal adotou o rapaz.

"Eu ia à casa deles lavar minhas roupas", conta. Masur, que vai reger a OSB no próximo dia 25, transformou-se no guru da carreira de Minczuk. "Roberto criou, em um curto tempo, um clima muito especial entre os membros da OSB", declarou a Veja Rio por e-mail. "Por isso, é com grande prazer que retorno à orquestra.

Sua orientação e liderança musical são qualidades raras nos dias de hoje."
A experiência de Minczuk é invejável. Foi regente associado da Filarmônica de Nova York e conduziu orquestras do porte das filarmônicas de Israel e Londres. Antes dele, entre os regentes brasileiros, apenas Eleazar de Carvalho, que morreu em 1996, havia alcançado tanta expressão no circuito internacional.

No Brasil, participou da revitalização da Osesp como assistente do maestro John Neschling. Deixou a orquestra em 2005, depois de uma série de atritos com o titular. "Não fui eu quem brigou com o Neschling. Foi ele que brigou comigo", limita-se a dizer Minczuk. Há poucas semanas viu seu nome surgir como o suposto pivô de um desentendimento entre o número 1 da Osesp e o governador de São Paulo, José Serra, que gostaria de afastar Neschling e colocar Minczuk em seu lugar. "Não fui procurado por ninguém", esquiva-se.(...)


Restante da matéria aqui no endereço: Revista Veja - Abril


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comentários:
Para entender este comentário, você precisa ler a postagem "A face do preconceito", publicada imediatamente acima desta. Para acessá-la, clique em "Home" no final desta página, e depois selecione.
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Por trás da redação das duas reportagens estão duas casas jornalísticas com conceitos bem direrentes. A primeira manipula a notícia omitindo detalhes que são favoráveis ao povo evangélico. A segunda casa não é favorável ao povo protestante mas não manipulou a notícia.

Quando o enteado de um crente carioca matou aquela criança arrastando-a presa na porta do carro por vários quilômetros, num bairro do Rio, o jornal O Globo fez questão de informar que o pai da criança era evangélico como o objetivo de difamar o povo protestante. Mas quando o assunto é favorável aos evangélicos, como a divulgação do perfil do Maestro Roberto Mincsuk - não existe uma única palavra que seja divulgada.

Por trás da manipulação da "grande" imprensa brasileira está o medo do potencial protestante . O direito a informação sem manipulações é uma luta que precisamos nos engajar. Isto é bíblico: "E conchecereis a verdade, e a verdade vos libertará" João 8:32.

Precisamos mudar certos conceitos: Temos muitas escolas teológicas, mas precisamos também de escolas de jornalismo - as centenas! Se hoje posso divulgar esse blog, o que procuramos fazer a cada dia sempre melhorando, não foi graças a uma escola teológica, mas a experiência aprendida dentro da Casa "Folha de São Paulo" na Rua Barão de Limeira em São Paulo.

Enquanto não usarmos todos os recursos tecnológicos que Deus colocou a nossa disposição neste século, para pregar o Evangelho - blogs, sites, Rádios, jornais, revistas, casas editoras, redes de rádio e principalmente TV - ficaremos marcando passo. O evangelho deve ser pregado porta a porta, pessoa por pessoa, rua por rua, cidade por cidade, estado por estado, nação por nação, continente por continente - até os confins da terra. Da sola do sapato a uma rede digital de TV.

Está aberta a temporada dos sonhos, visões e projetos. Mãos à obra!


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Um comentário:

Anônimo disse...

relamente..a emissora,editora ..tudo
que se diz respeito a esse meio
de comunicação GLOBO....exite mesmo preconceito com
o povo de deus..
quando o papa...disse em nota a um jornal q os catolicos precisam acabar com o povo evangélico isso naum tomou nehuma porporç~~ao..veja..neste link..http://g1.globo.com/Noticias/PapanoBrasil/0,,MUL33643-8524,00.html