Caros amigos leitores do Blog Olhar Cristão, estamos publicando duas vezes a mesma matéria, numa sequência de postagens, para provar o preconceito que todo evangélico já sabe que existe por parte das Organizações Globo.
Nesta primeira postagem, há uma reportagem sobre o perfil do maestro evangélico Roberto Mincsuk, que dirige a Orquestra Sinfônica Brasileira. A linha de jornalismo preconceituosa é determinada pelas Organizações Globo.
Após o término desta leitura, veja o mesmo assunto na outra reportagem logo abaixo, segundo outra linha de jornalismo, da Editora Abril. Descubra você mesmo o tamanho do preconceito.
Nesta primeira postagem, há uma reportagem sobre o perfil do maestro evangélico Roberto Mincsuk, que dirige a Orquestra Sinfônica Brasileira. A linha de jornalismo preconceituosa é determinada pelas Organizações Globo.
Após o término desta leitura, veja o mesmo assunto na outra reportagem logo abaixo, segundo outra linha de jornalismo, da Editora Abril. Descubra você mesmo o tamanho do preconceito.
a começar pelo tamanho da foto
Reportagem do Globo Reporter
sobre o Maestro Roberto Mincsuk
"Um menino criado num bairro pobre da Zona Leste de São Paulo, com a fé de quem veio de terras russas e ucranianas para o Brasil do século 20. Roberto Minczuk é o primeiro da moderna geração de brasileiros a reger a Filarmônica de Nova York, um lugar que já foi de gênios como Heitor Villa-Lobos.
“Minha estréia foi no Central Park, com 90 mil pessoas. O evento abriu as portas do mundo para mim”, diz o maestro.
Minczuk rege, numa única temporada, mais de 30 orquestras em 14 países. Uma agenda do tamanho do mundo.
“Sempre que tem um tempo livre, ele volta para casa”, conta a assistente do maestro, Viviana Morilla. Quando Roberto não vem, a família vai. “Nós acompanhamos, assistimos aos concertos, batemos palmas”, diz a mulher dele, Valéria.
Um novo palco, com vista para o mar. Em um contrato assinado por cinco anos, Roberto Minczuk assumiu a Orquestra Sinfônica Brasileira, com direito a continuar regendo no mundo inteiro.
A estréia foi no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Concentração e a presença mais forte: o pai. “Um amigo me deu uma foto com ele regendo um coro enorme em um concerto na Praça da Sé, em São Paulo, em 1963. Hoje ele está assistindo ao concerto”, comentou.
Mais de mil pessoas na platéia. E Roberto tocou para seu José Minczuk. “Ele gostava muito de música, parecia que estava dentro do coração. Desde pequeno ensinava”, conta o pai do maestro.
“A música começou dentro de casa. A primeira vez que eu toquei foi com eles. Meu primeiro professor foi meu pai e as primeiras notas musicais que eu vi na vida foram das cantigas da minha mãe”, lembra Roberto.
“Ele tinha muita facilidade de aprender”, diz dona Olga, mãe de Roberto.
O maestro das sinfonias que ganharam o mundo sempre foi um talento precoce. Fez a primeira apresentação no Teatro Municipal aos 10 anos de idade. Estreou como solista. Uma criança com a trompa nas mãos e uma grande responsabilidade: enfrentar a multidão. “É mais fácil encarar uma multidão aos 10 anos do que aos 20 ou 30 anos. Com aquela idade, eu só estava querendo tocar”, diz Roberto.
Aos 14 anos, ganhava bolsa para a Juilliard School, a escola de música mais famosa de Nova York. Logo depois, era o primeiro trompista da Orquestra de Leipzig, uma das mais antigas do mundo. Mas tudo isso ainda era pouco para o filho de seu José.
“Meu pai me deu praticamente uma incumbência. Quando eu tinha 9 anos de idade, ele disse: ‘Um dia você vai ter que reger. Um dia você vai assumir’”, lembra Roberto.
É no interior de São Paulo que Minczuk dirige sua primeira orquestra e cria um estilo. “Quando eu venci o concurso para a Filarmônica de Nova York perguntaram se eu regia uma grande orquestra no Brasil. Eu disse que sim, regia a Sinfônica de Ribeirão Preto”, conta o maestro.
A multiplicação dos braços. A respiração muda. O corpo canta, dança e quase decola, sem fronteiras. Quais são as notas musicais que compõem a sinfonia da vida, a trilha sonora das ruas?
O maestro internacional ouve música por onde passa. Ele aprendeu a desenvolver a técnica do ouvido absoluto, a capacidade de reconhecer as partituras de uma orquestra que se apresenta todos os dias. Mas os simples mortais interpretam apenas como barulho. Uma buzina, por exemplo, pode ser um fá. Uma sirene, um ré. “É uma composição musical”, comenta Roberto. Festival Internacional de Inverno em Campos do Jordão; 46 concertos em três semanas. Minczuk foi o diretor geral.
E, mais do que nunca, precisou do ouvido. Ele teve apenas seis dias para transformar estudantes talentosos em profissionais impecáveis. A Orquestra Acadêmica tem 180 bolsistas selecionados entre mais de mil candidatos de várias partes do mundo. “Ele toca trompa e rege muito bem. É um maestro muito bom, que eu admiro muito”, comenta Victor Bigai, violinista de 12 anos.
“Eles querem alguém exigente que corrija, ensine”, diz Roberto. Exigente é pouco. Um maestro implacável, que se entrega ao trabalho como um atleta em treinamento. Cada hora de regência equivale a uma hora de esteira. Em seis dias, são três quilos a menos. E o resultado aparece: mais que uma orquestra afinada, um exército em marcha... musical.
Para compreender o sucesso de Roberto Minczuk, é preciso voltar às primeiras notas desse concerto. É a força do talento de quem aprendeu a lição de casa. “O objetivo não é reger a Filarmônica de Nova York ou estar na capa do jornal. O objetivo é fazer bem aquilo por que você é apaixonado”, diz ele. E seu José sempre soube disso. “A única que eu posso dizer é graças a Deus”, conclui o pai do maestro".
Veja o restante da reportagem aqui: Globo Reporter
“Minha estréia foi no Central Park, com 90 mil pessoas. O evento abriu as portas do mundo para mim”, diz o maestro.
Minczuk rege, numa única temporada, mais de 30 orquestras em 14 países. Uma agenda do tamanho do mundo.
“Sempre que tem um tempo livre, ele volta para casa”, conta a assistente do maestro, Viviana Morilla. Quando Roberto não vem, a família vai. “Nós acompanhamos, assistimos aos concertos, batemos palmas”, diz a mulher dele, Valéria.
Um novo palco, com vista para o mar. Em um contrato assinado por cinco anos, Roberto Minczuk assumiu a Orquestra Sinfônica Brasileira, com direito a continuar regendo no mundo inteiro.
A estréia foi no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Concentração e a presença mais forte: o pai. “Um amigo me deu uma foto com ele regendo um coro enorme em um concerto na Praça da Sé, em São Paulo, em 1963. Hoje ele está assistindo ao concerto”, comentou.
Mais de mil pessoas na platéia. E Roberto tocou para seu José Minczuk. “Ele gostava muito de música, parecia que estava dentro do coração. Desde pequeno ensinava”, conta o pai do maestro.
“A música começou dentro de casa. A primeira vez que eu toquei foi com eles. Meu primeiro professor foi meu pai e as primeiras notas musicais que eu vi na vida foram das cantigas da minha mãe”, lembra Roberto.
“Ele tinha muita facilidade de aprender”, diz dona Olga, mãe de Roberto.
O maestro das sinfonias que ganharam o mundo sempre foi um talento precoce. Fez a primeira apresentação no Teatro Municipal aos 10 anos de idade. Estreou como solista. Uma criança com a trompa nas mãos e uma grande responsabilidade: enfrentar a multidão. “É mais fácil encarar uma multidão aos 10 anos do que aos 20 ou 30 anos. Com aquela idade, eu só estava querendo tocar”, diz Roberto.
Aos 14 anos, ganhava bolsa para a Juilliard School, a escola de música mais famosa de Nova York. Logo depois, era o primeiro trompista da Orquestra de Leipzig, uma das mais antigas do mundo. Mas tudo isso ainda era pouco para o filho de seu José.
“Meu pai me deu praticamente uma incumbência. Quando eu tinha 9 anos de idade, ele disse: ‘Um dia você vai ter que reger. Um dia você vai assumir’”, lembra Roberto.
É no interior de São Paulo que Minczuk dirige sua primeira orquestra e cria um estilo. “Quando eu venci o concurso para a Filarmônica de Nova York perguntaram se eu regia uma grande orquestra no Brasil. Eu disse que sim, regia a Sinfônica de Ribeirão Preto”, conta o maestro.
A multiplicação dos braços. A respiração muda. O corpo canta, dança e quase decola, sem fronteiras. Quais são as notas musicais que compõem a sinfonia da vida, a trilha sonora das ruas?
O maestro internacional ouve música por onde passa. Ele aprendeu a desenvolver a técnica do ouvido absoluto, a capacidade de reconhecer as partituras de uma orquestra que se apresenta todos os dias. Mas os simples mortais interpretam apenas como barulho. Uma buzina, por exemplo, pode ser um fá. Uma sirene, um ré. “É uma composição musical”, comenta Roberto. Festival Internacional de Inverno em Campos do Jordão; 46 concertos em três semanas. Minczuk foi o diretor geral.
E, mais do que nunca, precisou do ouvido. Ele teve apenas seis dias para transformar estudantes talentosos em profissionais impecáveis. A Orquestra Acadêmica tem 180 bolsistas selecionados entre mais de mil candidatos de várias partes do mundo. “Ele toca trompa e rege muito bem. É um maestro muito bom, que eu admiro muito”, comenta Victor Bigai, violinista de 12 anos.
“Eles querem alguém exigente que corrija, ensine”, diz Roberto. Exigente é pouco. Um maestro implacável, que se entrega ao trabalho como um atleta em treinamento. Cada hora de regência equivale a uma hora de esteira. Em seis dias, são três quilos a menos. E o resultado aparece: mais que uma orquestra afinada, um exército em marcha... musical.
Para compreender o sucesso de Roberto Minczuk, é preciso voltar às primeiras notas desse concerto. É a força do talento de quem aprendeu a lição de casa. “O objetivo não é reger a Filarmônica de Nova York ou estar na capa do jornal. O objetivo é fazer bem aquilo por que você é apaixonado”, diz ele. E seu José sempre soube disso. “A única que eu posso dizer é graças a Deus”, conclui o pai do maestro".
Veja o restante da reportagem aqui: Globo Reporter
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