sábado, 14 de abril de 2007

Bush e o Iraque


" Pela fé, entendemos que os mundos,
pela palavra de Deus, foram criados;
de maneira que aquilo que se vê
não foi feito do que é aparente ".
Hebreus 11:3.


O que Deus quer nos dizer com a Guerra no Iraque, uma guerra que certamente é notícia, todo dia, nos quatro cantos terra. Quem está com a razão, Bush ou os pacifistas? Vamos meditar neste assunto sob uma perspectiva diferente.

É interessante dizer que os pensamentos de Deus divergem dos nossos pensamentos e muito mais dos formadores de opinião pública. A frase, citada na abertura dessa mensagem, nos leva a pensar que a essência daquilo que vemos e "vemos" não é feita e "feita" daquilo que é aparente.

E, seguindo o curso da história, desde o que está escrito no capítulo 51 do Livro do Profeta Jeremias, há um paralelismo surpreendente entre Israel e o Iraque. Se existisse imprensa escrita nos tempos do profeta, a primeira página de um jornal de grande circulação da época conteria as mesmas notícias que podemos ler nos jornais de hoje. Israel e Iraque continuam no centro das atenções.

Em 11 de setembro de 2001, ano de ínicio do século XXI, duas ou três dezenas de radicais islâmicos acordaram, se purificaram, oraram a Alah - o "misericordioso" e em seguida tomaram de assalto quatro aviões. Dois deles foram arremetidos com centenas de pessoas a bordo contra as Torres Norte e Sul do World Trade Center. Outro caiu sobre o prédio do Pentágono, e o quarto não chegou a atingir a Casa Branca, porque caiu antes. Mortos, mais de 2.973 pessoas de dezenas de países.

Em resposta, Os Estados Unidos da América destruíram duas nações: Afganistão, país cujo ex-presidente é sogro de Osama Bin Laden, o lider da organização terrorista, Al-Qaeda. E, o Iraque, do falador Saddan Hussein.

Considerando a visão pacifista da não violência, Bush deveria ter ficado quieto, apenas colocando flores no monumento erigido no local da queda das duas torres, e convocar carpideiras entre todas as nações para homenagerar os 2.973 mortos e 24 desaparecidos, todo ano.

Sem nos envolver com apologias pró ou contra Bush e sua guerra, o que temos para dizer é que: bem no início do século XXI uma grande força no mundo espiritual moveu um peça de xadrez no mundo físico, e outra maior ainda, revidou. A causa do primeiro ataque chama-se Israel. E a causa das duas guerras posteriores também tem a ver com a defesa de Israel e a Bíblia continua um livro atual, pois está acontecendo uma repetição dos fatos.

Certamente o impacto dos caixões que trazem os soldados mortos, filhos de americanos, é arrasador. Uma guerra por mais justa que seja não é justa para quem perde os seus entes queridos. As lágrimas e a voz de pais, irmãos e viúvas não podem ser enxugadas nem caladas apenas com lenços, medalhas e bandeiras.

Toda grande potência quando provocada, desde a Babilônia antiga até os Estados Unidos de hoje responde com a guerra. O uso justificado da força. Enquanto os atores principais travam sua guerra os expectadores sempre tomam partido do lado perdedor, o "coitadinho."

O fato é que os coitadinhos de hoje, se for pesquisar com profundidade, vão ser tudo, menos coitadinhos. E, qualquer um pode destruir com bombas crianças, jovens e velhos. No calor de uma guerra não há equilíbrio da razão nem uma consciência pura. Todos estão com mentes lavadas ou alteradas. Basta ver o povo alemão durante o nazismo e o japonês durante a segunda guerra. A "ficha" só cai depois do desastre.

Se o povo judeu for destruído, os próximos da lista serão os cristãos.

Por isso, carregando nas costas o peso da decisão inicial de uma nação inteira que decidiu ir à guerra, vai George W. Bush, ex-alcoolátra, cristão batista, sendo vaiado e xingado pelo mundo inteiro. Eu creio que ele e sua esposa, como cristãos, oram. Creio que se fosse possível, nações em guerra poderiam assentar-se às mesas de negociações e terminar qualquer guerra em um dia. Entretanto, o ódio humano sempre foi maior, por enquanto, que o perdão e a paz.

Matar sempre foi mais fácil que perdoar. E, isso tem uma explicação bíblica, que o diabo, o anjo que se rebelou contra Deus, confinado a esta terra com seus exércitos de seguidores tem seus objetivos definidos e revelados no Evangelho de João 10:10: "O ladrão não vem senão a roubar, matar e a destruir".

Não se consegue edificar a paz no mundo físico se a guerra está acontecendo nas regiões espirituais. Ali, ela só termina em tempo próprio. Enquanto isso, no mundo dos viventes nossas melhores armas são as orações e a transferência de uma cultura justa para dentro de nossos lares, o que já é bastante difícil.

George W. Bush não é o verdadeiro culpado pela guerra no Iraque, porque quando se move o xadrez no mundo espiritual, presidentes são apenas "peões". Hoje, há uma guerra civil no Iraque. O islã sunita, cujo maior lider era Sadan Hussein, está explodindo irmãos do islã xiita - e vice versa. Interesante é que ambos - os fiéis seguidores das duas correntes - usam o mesmo Corão e oram para a mesma Meca. Uma religião sem compaixão, não importa qual seja, dá suporte para que irmãos se matem em nome de um deus falso.

Se a Bíblia registrou no passado a profecia de Jeremias sobre a destruição da Babilônia, isso também pode acontecer de novo no presente, porque Saddan Hussein e o Iraque, a mesma Babilônia, atravessaram novamente o caminho de Israel. A guerra civil atual no Iraque é emblemática. Uma das maneiras de Deus destruir os inimigos de Israel, era pela espada, isto é, irmãos se matando uns aos outros com ódio interminável. Isso, está acontecendo hoje na guerra civil iraquiana.

Quanto a mim, não posso sair por aí repercutindo o que pensa a imprensa mundial, pois Deus tem uma maneira difente e própria de Agir. Ele que sabe a realidade das coisas julga com retidão, executando o juízo de acordo com a verdade das coisas.

Por isso, em lugar de ofender George W. Bush eu sigo o conselho de Gamaliel. Se essa obra é concebida apenas pela vontade de Bush ela vai acabar mal para ele e sua nação. Mas se é a mão de Deus que vem por trás dela , é melhor que eu fique calado, para que amanhã não venha a ser um dentre milhares de cristãos mortos a pauladas pelo meio da rua, como temos visto na Indonésia.




autoria: João Cruzué



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